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jul 11, 2022

Ensino investigativo: saiba como a abordagem ajuda nos vestibulares

AUTOR

huia

ASSUNTO

Educação

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Dados do último Censo da Educação Superior no Brasil realizado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em 2019, mostram que o país possui 40.427 cursos de graduação em universidades públicas e privadas.

Para concorrer a uma vaga na maioria desses cursos, o principal caminho de ingresso tem sido o vestibular, com seus temidos exames que tiram o sono de milhares de estudantes em todo o Brasil, seja pela concorrência altíssima de cursos de algumas universidades ou pela dificuldade do conteúdo de algumas provas.

O vestibular faz parte da vida dos brasileiros há mais de um século e foi em 1915 a primeira vez que o termo foi utilizado para designar as provas, que tinham questões de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Ciências (Matemática, Física e Química).

De lá para cá, muitas mudanças têm ocorrido quanto ao conteúdo exigido por esses exames. Em 1915, as provas exigiam dos estudantes tanto o conteúdo do ensino médio quanto uma parte do curso escolhido. Quarenta e seis anos depois, em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases determinava que todos os cursos de grau médio poderiam servir de entrada para as universidades, além de terem sido criados exames integrados que serviam para mais de uma instituição de ensino. E em 1970, somente o conteúdo do ensino médio poderia ser utilizado pelos vestibulares.

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Nos dias de hoje, o que se nota é que os vestibulares estão se renovando a cada ano e o conhecimento interdisciplinar, investigativo e interpretação de texto dos estudantes têm sido cada vez mais exigidos nas provas.

Dessa forma, os vestibulares têm buscado candidatos que pensem de forma diferente, de uma maneira mais abrangente e que privilegiam a resolução de problemas para a vida utilizando os conhecimentos aprendidos em sala de aula.

Como por exemplo a Fuvest, que em 2000 tinha um foco maior na memorização de conteúdos e em 2021 trouxe um olhar mais clínico para o emprego de habilidades.

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E esse movimento já vem acontecendo há muito mais tempo em outros países, as faculdades e universidades dos Estados Unidos, Canadá e na maioria dos países da Europa, por exemplo, buscam saber dos candidatos sobre seu desempenho acadêmico no Ensino Médio, atividades extracurriculares desenvolvidas e a trajetória pessoal do aluno.

Ou seja, uma avaliação mais holística, que valoriza mais o perfil do estudante e seu desempenho geral na escola, bem em conformidade com a metodologia investigativa.

Como é o ensino investigativo? Alt text

Veja mais sobre aprendizagem investigativa no artigo Inquiry Mindset realizado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira)

O ensino investigativo é uma abordagem que estimula nos alunos o pensamento, o questionamento, a reflexão e a discussão de problemas e suas resoluções dentro da sala de aula, por meio de situações, enigmas ou casos de investigação.

Na Sphere International School, o inquiry, ou aprendizagem investigativa, é utilizado como abordagem de ensino em todos os anos, promovendo o despertar da curiosidade de seus alunos, já que não existe uma única resposta ou apenas um caminho para se encontrar a resolução de um problema.

Em sala de aula, o aluno vira protagonista e é colocado no centro do processo de aprendizagem, o que torna a aquisição do conhecimento muito mais atrativa e motivadora.

Por meio da abordagem investigativa, os alunos têm a oportunidade de negociar, argumentar, compartilhar ideias, trocar exemplos e definir, junto com o professor, a melhor estratégia de aprendizagem para ele.

Essas atividades auxiliam o desenvolvimento do senso crítico nos alunos, ajudando a construir cidadãos mais reflexivos e analíticos e os preparando não só para a resolução de questões de vestibulares, mas principalmente para a vida.

Confira o vídeo: They are making a difference!