Sphere Institucional

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jul 11, 2022

Investimentos em Educação durante a pandemia

AUTOR

huia

ASSUNTO

Educação

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Mesmo com toda a turbulência envolvendo as políticas educacionais, os protocolos de retorno às aulas e o impacto na renda das famílias, a educação tem despontado como um setor que atrai cada vez mais investimentos.

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De acordo com os dados do IBGE, com a Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas, 716.000 empresas no Brasil encerraram suas atividades desde o início da pandemia, sendo que, segundo o Sebrae, a média de empresas que fecham a cada ano gira em torno de 600.000. Ainda seguindo os dados do IBGE, somente 13,6% das companhias afirmam ter tido alguma oportunidade durante os impactos do coronavírus.

O segmento de educação também sentiu os efeitos colaterais da pandemia. Muitas escolas tiveram que fechar suas portas temporariamente ou permanentemente. Ainda assim, muitos apostaram na educação como um investimento estável e de longo prazo neste período. Dados de maio da Associação Brasileira de Franchising (ABF) indicam que 26% das franquias de serviços educacionais mantiveram seus planos de expansão e 9% os ampliaram. Crescer perante uma crise dessas é um feito a ser considerado.

Durante o ensino remoto, as famílias puderam ficar mais próximas ao ensino de seus filhos, acompanhando seu desenvolvimento e trajetória escolar. Com esse envolvimento, os responsáveis dos estudantes elevaram substancialmente seus níveis de exigência. Pais já buscam novas opções de ensino e enxergam novos valores, que vão além do conteúdo ensinado. Pôde-se observar o aumento da procura por escolas que tenham uma parceria e transparência no relacionamento com as famílias, o apoio socioemocional não apenas como uma matéria a parte ou adicional, mas algo que realmente permeie o currículo e agregue na vida do aluno, assim como um ensino de habilidades e competências que não se oferece apenas com o lápis e a caneta, mas sim por meio de experiências e vivências, intencionalmente planejadas e necessárias para o desenvolvimento do aluno.

Perante esta alteração na perspectiva de pais e responsáveis, o mercado também reconheceu a mudança, fazendo com que, aos olhares dos investidores, muitos deles sem contato direto até então com o mundo empresarial relacionado à educação, iniciaram suas buscas por investimentos que possuíssem como característica principal a baixa oscilação – mesmo em tempos de crise – garantindo assim maior solidez e longevidade do negócio.

Tal circunstância pôde ser validada na realidade da Sphere International School, que teve dois contratos assinados, um para São Paulo e outro para o Nordeste, no período de abril a julho de 2020, quando o mercado já sofria os impactos da crise do Covid-19.

Com a segurança trazida pelo modelo de franquia, investidores de outras áreas se aproximam da possibilidade de uma gestão educacional apoiada por quem já tem uma trajetória consolidada na área.

Segundo relatado pelos novos owners Sphere, os critérios para definição de investimento nesse momento foram a busca por um negócio sólido, rentável e que deixasse um legado para as próximas gerações.

Investir em educação possui um poder que nenhum outro negócio tem. Contribuir para a mudança do mundo com um ensino voltado para a transformação de jovens que farão a diferença, que impactarão o ambiente em que estão inseridos, faz com que o investimento perdure e marque a vida das pessoas para sempre.

Muito tem-se falado sobre o ensino híbrido, sobre o futuro da educação e as novas tecnologias que irão surgir para acompanhar a evolução, em muitos casos, forçada pela pandemia. Acreditamos que investir em educação é fazer parte dos 13,6% das empresas que, apesar da condição delicada de 2020, tentam enxergar o momento por outra perspectiva.

Realizar o sonho de investir em um legado, analisando números de um mercado mais sólido, diversificando negócios e preparando-se caso tenhamos outra futura crise, é o modo como esses investidores encontraram de transformar o mundo para as próximas gerações.